Festival Gastronômico Sabor e Arte
Realizado pela Instituto Cultural Paiolinho no dia 07 de abril, o Festival de 2018 reuniu a comunidade pela segunda vez e trouxe a tradição de receitas das famílias da cidade além de agregar novos sabores. Doces, bebidas artesanais, o artesanato em palha de milho e apresentações culturais também fizeram parte do evento que recebeu visitantes das diversas cidades vizinhas.
História
Redenção da Serra foi o primeiro município paulista a libertar seus escravos, em 10 de fevereiro de 1888. Para marcar a histórica, na entrada da cidade está o monumento dedicado à libertação, a estátua do escravo confeccionado por um dos artistas mais importantes do Vale em seu tempo, o escultor Demétrius.
Nascida à beira do Rio Paraitinga, quando teve suas águas represadas, Redenção da Serra foi quase totalmente inundada, fazendo nascer a nova Redenção em 25 de agosto de 1974. De Redenção Velha sobrou apenas a Igreja e o prédio onde funcionava a prefeitura, tombados pelo Patrimônio Histórico.
O tropeirismo
A cultura tropeira reinou por longos anos em todo Vale do Paraíba e serras que separavam as minas gerais do litoral do país. O comércio de gado e alimentos eram feitos pelos tropeiros que deixaram um grande legado para as gerações seguintes. Muitos itens da gastronomia regional tem origem dos pratos que os tropeiros preparavam, normalmente, com itens precários. O feijão misturado a farinha de mandioca, torresmo, linguiça, ovos, alho, cebola e temperos, tornou-se um prato básico do cardápio desses homens. Daí a origem do nome feijão tropeiro.
Os tropeiros, bandeirantes e mineiros tiveram grande influência da disseminação das receitas, misturas, bebidas e doces da culinária caipira: leitão à pururuca, cuscuz caipira de legumes, pamonha, arroz tropeiro, bolinho caipira, vaca atolada, frango caipira, furrundum de cidra e farofa de lingüiça fazem parte deste legado.