Os centros históricos são locais que possuem um grande acúmulo histórico.
Além de centros de sociabilidade, são locais onde também acontecem majoritariamente as atividades de comércio e serviços tornando-se locais de muito movimento e interesse econômico. Portanto, manter e planejar esses centros históricos é de importância simbólica, social e econômica, sendo de fundamental importância no planejamento e gestão urbana como referência para a estruturação das cidades e de uso da população.
Os centros históricos além de serem as partes mais antigas da cidade, constituem-se como uma sucessão de testemunhos de várias épocas, monumento que nos traz vivo o passado e nos dá a dimensão temporal com a sequência dos fatos que estruturam as identidades.
Apesar de pouco valorizado e reconhecido à altura de sua importância no turismo das cidades interioranas, os Centros Históricos viram na atividade, o momento oportuno para sua revitalização.
A atividade turística é sem dúvida uma das formas mais atrativas para se adquirir conhecimento cultural e histórico. Caminhar por locais antigos e reconhecer estes territórios, edificações e monumentos de forma lúdica permite conhecer os hábitos de um povo num determinado espaço de sua evolução. Conhecer a economia que girava e sustentava os moradores, trabalhadores e famílias de grandes posses; como eles estavam inseridos em suas classes sociais e; o quanto de conhecimento se produziu naquele local permitem contextualizar o momento atual.
As viagens de familiarização promovidas pelo Projeto Trip Rural visitou alguns deles e permitiu que agentes e guias de turismo incluíssem estes atrativos em seus pacotes. Normalmente são locais públicos, de grande valor cultural, social e permitem um passeio barato financeiramente e rico de conhecimento e experiência.